Wednesday, October 26, 2005

Bem "Ibmec"

Numa das visitas do nosso ilustríssimo coordenador VanDyck Silveira entrou em pauta na discussão as causas do surgimento de um novo tipo de bem, que não era nem o bem de Giffen, nem um bem inferior nem um bem "superior", ou normal (nem me lembro). As características desse novo bem Ibmec é, segundo nosso "boss", o fato de ser um bem em que o consumidor final pagava (caro) por ele , mas fazia um grande esforço para não consumí-lo, se referindo ao nosso esforço de imendar feriados e matar a maior quantidade de aulas permitidas.

Tenho que concordar com VanDyck que numa ótica de curto prazo, acabamos por seguir a lei do menor esforço. Estudamos apenas o suficiente, mas tenho algumas observações a adicionar à este raciocínio. Qual o verdadeiro produto vendido pelo Ibmec? O diploma ou a educação e disciplina? Se considerarmos que é pelo diploma, então temos na mão um bem que vamos ter que aumentar o nosso trabalho para completá-lo, e ainda gastar com livros, xerox, transporte, etc., ao contrário de bens bons como carros, tesouras, computadores, que nos ajudam a realizar diversas tarefas. Resolvi nomear os bens que nos ajudam como "bens bons" enquanto o bem Ibmec como "bem mau", de malvado mesmo, pois são bens que nos dão trabalho.

Então, porque queremos consumir um bem desses? Justamente pela outra ótica desse bem, pela educação e pela disciplina que aprendemos na faculdade, pelo retorno no longo prazo que este bem pode nos fornecer, e pelo bem estar futuro.

Agora, que já classificamos o comprador e o vendedor deste mercado devemos entender o porque então de seguirmos a lei do menor esforço. Nste ponto da faculdade e do post, já podemos entender o trade-off que temos na mão. Por um lado temos a vontade de passar nossas quartas, quintas e sextas numa piscina, tomando uma cervejinha, vendo a mulherada sarada de biquini, por outro lado, queremos nos formar, sermos reconhecidos no mercado como bons profissionais, ganharmos muito dinheiro, sermos ricos e ganharmos muito dinheiro. Temos em mente que mais tempo dentro de sala de aula aumentam as chances de realizar nossos sonhos, mas convenhamos que não será mil maravilhas dentro de sala com professores puxando nossas orelhas a cada piscada nossa.

4 Comments:

Blogger Prof Shikida said...

1. emendar
2. completou o post passado?
3. olha as repetições no final do post...lembra que avalio tudo, inclusive português!!!!!

claudio

7:01 PM  
Blogger Prof Shikida said...

sábado acaba o prazo da semana.

5:14 PM  
Blogger Prof Shikida said...

enquanto eu acho dicas como estas: http://www.eco.utexas.edu/faculty/Hamermesh/EconThought.htm

o povo do projeto 42 está congelado. E olha que me falaram que estavam entusiasmados, que era bacana...difícil entender...

6:36 PM  
Anonymous Anonymous said...

Tem fundamento...talvez, infelizmente o melhor exemplo sejam algumas aulas...
Mas também entraria na análise a maldita "subjetividade"...
Tem gente que paga(e bem) por aulas de hipismo e detesta cavalos...ou por aulas de inglês, sem fazer o menor esforço pra aprender se 'o livro está sobre a mesa'...de qualquer forma é um mercado, e de certa forma fácil, já que o "público alvo" exige apenas a certificação...e concordando com o post, o esforço é exatamente para não 'consumir' tais bens, a despeito de 'possuir' o bem.

3:59 AM  

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