Saturday, November 12, 2005

Déficit a CC dos EUA (continuação da bolha imobiliária do Pedro)

Vou tentar falar aqui sobre as possíveis conseqüências, no caso do déficit da conta conta corrente dos EUA chegarem a níveis insustentáveis, pelo menos ao meu modo de ver.

Como já foi observado em outras crises, a desvalorização da moeda de um país pode ser um forte indicador para uma crise financeira e é exatamente isso que podemos observar no dólar. Ele vem se desvalorizando já a algum tempo diante de praticamente todas (senão todas) as moedas mundiais. Além disso, está claro que o governo gasta além do que podia para crescer, sem falar nos altos gastos com guerra, que já é de praxe. Como o Pedro já disse em seu post, aliado com o "estouro" da bolha imobiliária, esses fatores poderiam acarretar uma enorme fuga de capitais forçando assim um brusco e repentino aumento nas taxas de juros americanas na tentativa de segurar algum capital no país. Na minha opinião esse aumento gradativo das taxas ded juros não são apenas para segurar a inflação. Isso seria só um pretexto para mascarar a falta de confiança que ronda a cabeça de seus maiores investidores, os chineses e a àsia em geral.

Como todos sabem os EUA têm a maior economia do mundo e uma alta em maior escala dos juros de uma hora para a outra, seria drástica para os chamdos países emergentes. Num primeiro momento haveria instantânea e irrecuperável fuga de capitais forçando assim a alta dos juros também nesses países para tentar amenizar a instabilidade. Assim, no longo prazo, haveria enorme aumento do desemprego diminuíndo a renda, consumo e investimento no país, assim diminuindo também o PIB.

Além dos países emergentes, toda a economia mundial sofreria um aumento na taxa de juros, desacelerando violentamente a economia mundial. Mas de tudo isso eu poso ver duas coisas muito boas: primeiro que é no fundo do buraco que surgem as melhores oportunidades de ganhar dinheiro (pelo menos com especulações); segundo e mais importante, os EUA perderão seu império, passarão a depender de países como a China e porque não, o Brasil. Teremos entrado então numa nova era, a era pós-império econômico americana com um mundo, acredito eu, com mais igualdade, mais chances de crescimento, mais comércio e até mesmo, menos violência causada pelo ódio de alguns países pelos EUA. E abram os olhos, poded ser mais cedo do que nós imaginamos!

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